terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Mulheres começam a ocupar cargos majoritariamente masculinos

Fran recebe premiação de Aluno Destaque
conferido pela Sociedade Brasileira de Computação.
Foto: Arquivo Pessoal
     Seguir uma carreira historicamente dominada por homens é o desafio de muitas mulheres que escolhem profissões como as de motorista, engenheira e trocadora de ônibus.
     Esta foi a escolha da Engenheira Computacional Franciele Weidt, de 25 anos. Durante a graduação, Franciele cursou cinco anos em uma turma com apenas duas mulheres e, mesmo sendo minoria, conseguiu concluir o curso e receber o prêmio de Aluno Destaque.



   
Aula no curso de Engenharia Mecânica.
Foto: Isabela Lourenço
 A presença de mulheres em ambientes de trabalho dominados por homens tem aumentado, mas as atividades de mulheres em áreas tradicionais como na educação e na enfermagem ainda é uma constante.
     As mulheres representam 43,7% da população economicamente ativa do Brasil, e a presença dela ainda é fortemente identificada com características culturalmente tidas como “femininas”, de mães e cuidadoras. Mas há avanços, de acordo com o Instituto Nacional de Sociologia e Pesquisa(Inspe), em 1978, advogadas e médicas eram apenas 18% entre o total de profissionais da área. Atualmente somam, respectivamente, 45% e 44%. As dentistas já são maioria, 57%, mais que o dobro de 1978, quando eram 23%. Sem contar as corretoras de seguro, 10% há três décadas e 40% agora, e gerentes e administradoras, que eram 17% e agora são 36%.
Gabriela Castro, à direita, em trabalho da faculdade.
Foto: Isabela Lourenço
     Para quem ainda não está no mercado de trabalho, o contato inicial ainda na faculdade com a profissão tem gerado um receio dos próprios alunos com a inclusão de mulheres no curso. A estudante de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Gabriela Castro diz que já sofreu preconceito no curso: “Na minha sala tem apenas três mulheres e na hora de fazer trabalhos práticos em grupo, na maioria das vezes, os homens demonstram uma dificuldade em trabalhar com a gente. A impressão é que eles ainda acham que somos menos capazes”, desabafa.



Personalidade feminina pode auxiliar na contratação

A gerente  Fernanda Gonçalves.
Foto: Arquivo Pessoal
Cordialidade, multifuncionalidade e sensibilidade. Essas características presente na maioria das mulheres pode ajudar na hora da contratação em profissionais majoritariamente masculinas.
A Gerente de Recursos Humanos Fernanda Gonçalves afirma que algumas particularidades não garantem a contratação da profissional, mas que são essenciais para o ambiente de trabalho. Confira a opinião da gerente aqui.

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